O que torna um início do fim de uma amizade? Preso na garganta, ainda estão às palavras não ditas, a raiva contida e a angústia latente. Todos os sentimentos sendo testados pelo ser humano, sentimentos mesquinhos misturados com sentimentos nobres, puros. Os olhos enxergam coisas que o coração não se admite a aceitar, e nessas horas o cérebro já não está mais comandando suas palavras, devido a enorme vontade de gritar, fazer com que ouçam o que você tem a dizer, reclamar, criticar. Todos esses seres "desumanos" tão preocupados em alimentar ainda mais seu egoísmo, esquecem até as falsas juras, que no passado selara com o outro uma amizade infinita. A insegurança toma conta agora, e tudo já não fica mais tão natural, o medo em acreditar em falsas juras de amizade caminham lado a lado com o receio de se entregar novamente, fazendo com que seja inevitável a distancia que pouco a pouco vai separando essas pessoas que um dia já se consideraram amigas. É sério mesmo, já me cansei de tudo, me cansei das pessoas e da maneira falsa com que elas atuam. Falta sinceridade, você espera isso de alguém e nunca chega. A gente espera ouvir uma coisa e na hora acaba sendo outra. Eu acho que a minha noção de amizade, a que conheci anos atrás, nunca mais existiu. Só pode ser isso. O pouco caso feito pelas pessoas em nada se compara com o antigo modelo. Amigo pergunta: Como você está? Mas pergunta com ar de profundidade e por mais que você diga: Tudo bem sim. Ele saberá que você está mentindo tanto pra ele quanto para si mesmo. Aliás hoje em dia amizade é uma coisa das mais questionáveis. Todo mundo quer ter sua cota de egoísmos, de desprezos, de egocêntrismos, ou seja, todo mundo quer ser feliz e o resto é resto.
Fora da internet minha relação com as pessoas é totalmente voltada para um certo ar de "profissionalismo". Não confio em ninguém mesmo, e para mim todos são "colegas" e mais nada. Já tive a minha cota de falsidade estourada muito obrigado. Já na internet a situação é diferente, mas você pensa que está á salvo aqui e não está. Me dou com vários tipos de pessoas, algumas aparentemente boase que com o passar do tempo se mostram frias, me tratam bem, mas suas personalidades mal formadas me causam um certo ar de repulsa, de querer ficar distante, penso que estão errados e que ainda terão muito a aprender. O pior sábio é aquele que se acha o mais sábio dos sábios, isso não existe, mas existe gente assim. Há outros tipos, como por exemplo os que mais tentam se aproximar parecem ser ao mesmo tempo muito fechados a medida que tentamos ajudar, buscam amigos mas creio que ao tornar-se felizes, você passa a ser descartável e sua amizade só funciona como válvula de escape para a atual solidão delas. Em último vem a pior categoria, que são aqueles que mantém uma relação comum de amizade via internet totalmente voltada a jogar conversa fora, o papo só fica restrito a certos assuntos e jamais se desenvolve. Algumas pessoas se mostram muito carentes, todas querem ser felizes, só que o caminho escolhido por elas é duvidoso. O melhor a fazer é olhar tudo a distância. Os danos são mínimos.
Voce ja foi enganado? Quem é que nunca foi enganado? O que não é tão normal assim, é se enganar a ponto de 80% das vezes roubarem o que de fato voce achou que um dia foi seu. Vejamos bem, quase todo mundo tem algum amigo ou amiga que ja perdera por ele ou ela '' roubarem '' o seu passado ou presente amor. Mas aí entra a minha história, que quanto mais eu confio, mais me desaponto. Mais pessoas procurando tocas na sua vida, retirarem informações que querem, retalhar os detalhes que fazem de você uma pessoa justa. E são essas mesmas, que prometeram mundos e fundos e que hoje em dia nao forçam um músculo da face com seus problemas. Inclusive, se fazer de vitima é a especialidade delas, não é? Simplesmente não da pra entender, essas criaturas que Deus enviou no nosso caminho. Deus envia mas provavelmente fazem um desvio e conhecem o eterno rival de Deus, que certamente as modifica. Dizem pra nós: "Nunca te fiz isso". "É loucura o que está dizendo, eu jamais faria isso com você", "porque está agindo assim comigo"? Estas são as reações mais absurdas.
Mas nas suas costas, são os risos com tudo que é seu que eles si divertem. Tudo da boca pra fora e ao mesmo tempo tudo do coração pra dentro da alma, essas pessoas decepcionam e ferem do jeito mais cruel que existe. Porque é muito facil, sair de um circulo de amizade onde aquele se mostra seu inimigo, sua ferida, mas não quando essa mesma se mostra o ser mais despresível e mais amável. Podem dizer que essas amizades, queiram ser o que você é, e é por isso que elas tomam tudo o que de fato seria, foi ou é seu. Afinal, elas não podem ser você. Mesmo que voce modifique seu jeito de falar, de se vestir, faça tudo o que os outros façam, sua alma não muda. Ela pode melhorar ou piorar conforme a vida passa. O mais triste, é que essa gente toda, sabe cada detalhe do que voce sente, e mesmo assim não poupa seus desejos passageiros e deixam a desejar essa dita '' amizade ''. Quando a tristeza invade nossos corações o que fazer a não ser chorar. Nossas lágrimas são como os gritos da nossa alma, clamando por uma saída, por uma ajuda. É verdade que nem sempre achamos que se tem uma saída quando estamos no fundo do poço, tudo parece inatingível, sem esperança de melhora ou de solução. O mundo, antes colorido e cheio de maravilhas hoje se torna cinza e preto, o belo se torna feio e a vida se torna morte. E engraçado como a vida inteira temos tanto medo do desconhecido que é a morte, e repentinamente ela se torna nossa única solução,a ponto de querermos acabar com o nosso sofrimento com as nossas própias mãos. Infelizmente pensando assim já estaremos mortos, porque a vida já não tem tanto sentido quando se perde à vontade de viver. Às vezes podemos esconder nossas tristezas num sorriso, num olhar. Disfarçando assim nossa vontade de se entregar, de morrer.
Na verdade queremos desabafar mas não conseguimos, ou apesar de confiarmos quase que cegamente, não chegamos a tanto e guardamos tudo. Talvez por medo, desconfiança, ou vergonha. Mas acima de tudo pensamos que aquele "amigo" em nad pode nos ajudar. É um ledo engano muitas vezes termos esse tipo de hesitação. Acho que nós é quem perdemos muito Tanta coisa mudou por aqui, já não sou mais o mesmo. Eu cresci como pessoa. Tanta coisa deixada pra trás e das ausências eu nem lembro mais. Foram tantas palavras, tantas coisas ditas que não dizem mais nada. Tantas lágrimas, que hoje já secaram e não transmitem emoção. Vejo tantas coisas atualmente, estou insatisfeito, estou triste. Muita coisa ainda é errada, incerta, mas desde que eu sai da minha "reabilitação mental" (depois de tanto pensar chega um momento que você consegue se acalmar), ela faz com que você se sinta anestesiado, totalmente anestesiado, como se meu coração tivesse sumido ou se tornou de pedra, talvez tenha gelado, pedra não é pois ainda conservo muitas coisas e não sou arrogante com as pessoas ao contrário de muitas outras, você sabe que a dor está ali, que as tristezas e tudo aquilo que te angustia também estão, só não sente nada. Manter se frio e tranquilo faz parte dessa anestesiada que possui um limite. Por enquanto está sendo duradouro e espero que continue. Já me cansei demais de tudo e todos de me preocupar, de querer ser amigo, de tentar ter algum significado na vida dos outros, além disso e percebi que isso é perda de tempo, pois meu espaço é inexistente e não faço falta. O que eu preciso desta paz na minha alma a qualquer custo, manter essa tranquilidade que me deixa sã para lutar e lidar com tudo e todos. Mas o custo é tão alto que ás vezes não sei se já tenho mais forças.
28/05/2007
15/05/2007
Sem uma vida definitiva
A tristeza é um sentimento conectado ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade. Enquanto a depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros o que existe de pior em si. A raiva existente na depressão é resultado da total falta de vitalidade e motivação. Existe também uma infantilização, onde fazemos com que o ambiente nos ampare e dedique atenção exclusiva a nós mesmos. A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Infelizmente, na cultura ocidental não valoriza-se os aspectos emotivos. O egoísmo no qual o homem é induzido desde a infância, produz um vazio pessoal. Porém, o bem-estar esta diretamente ligado a satisfação alheia. Se não houver a solidariedade, ou seja, a profunda preocupação com o próximo, o citado "vazio da personalidade" irá expandir-se. A tristeza ocupa este espaço e desmotiva o indivíduo a dar continuidade na busca de qualquer outro valor. Outro fator que fortemente desencadeia a tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o "não" torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.
Cultivar a tristeza é apenas fazer a manutenção desse estado de atenção e acolhimento despertado, é manter-se afastado e protegido da competitividade e ambição que norteiam a sociedade contemporânea. Mas na maioria das vezes, a solidariedade e o altruísmo são hipócritas, porque a necessidade da auto-superação e status social faz com que o sentimento de comoção seja verdadeiro, mas o apoio sincero é substituído pelo prazer na derrota alheia. Assim, esta afirmação é concretizada pelo fato de que o assistencialismo não supre as carências afetivas; é apenas um retórico inconsciente que absolve a obrigação da solidariedade. Embora muitas vezes sofremos com determinados relacionamentos, sabemos que a perda pode nos custar ainda mais caro. O maior obstáculo para qualquer tipo de mudança é a desconfiança quase que absoluta em nosso potencial, gerando um receio imenso sobre se conseguiremos construir algo; se os ventos estarão ou não a nosso favor; se o destino ainda poderá nos reservar um mínimo de satisfação perante todo o pesadelo diário em que muitas pessoas vivem. Acho que todo mundo compreende o sentimento de se sentir só em meio a uma multidão. Perfeitamente compreensível, porque gente estranha é quase que gente invisível, é gente que não se importa. Mas quantas pessoas já se sentiram sós num mar de rosto conhecidos? Entre os amigos? Já me senti assim, apesar de ser uma estranha sensação e na época duas pessoas eram meus melhores amigos naquele círculo, mas porque não me sentia compensado e sim triste?
Aonde moro, os grupos grandes se desfizeram todos, sobraram poucos, e os grupos antigos, foram-se. Meu grupo era um desses, apesar de sermos todos colegas, a palavra "amigo" sempre se mantinha na cabeça de todos, menos na minha pois jamais considerei ou soltei que alguém era meu amigo sem ao menos sequer confiar. Os poucos que sobraram não se solidarizaram com a sua causa. Eles não se importam com quem tem caráter e com quem não tem, tudo o que eles querem é alguém com uma conversa fraca, as mesmices de sempre, as mesmas ditas "sacanagens" e assuntos totalmente fora de foco, perguntando as mesmas coisas e dando respostas vagas e até mesmo "sem graça". Aliás, nem isso. Tudo o que eles querem é se divertir, rir, comentários engraçados ou um jeito animado de contar algo que nem é tão engraçado assim. Hoje em dia tudo isso se tornou "ralo", os atuais grupinhos das novas gerações são ou menos unidos ou pouco existem. Já os antigos, alguns tentam manter o pouco que sobrou ainda que não tenham tanto contato e outros seguiram suas vidas, seja engravidando, casando ou fingindo serem pessoas perfeitas. De fato os antigos tempos deixaram de existir. E você se sente só, olha pra trás e tenta entender o que aconteceu com os amigos do passado. Mas o tempo corroeu os laços e a distância agora é grande demais. Você foi esnobado quando chegaram os amigos novos, e a relação morreu. Deixou que outros o aconselhassem e se intrometessem naquilo que tinha, contaminando tudo aquilo. A vida é assim, cada um segue seu rumo por mais doloroso que seja. Eles é quem mudaram e se tornaram incompatíveis. O laço que os juntava não era forte o suficiente. Então você quer fugir pra longe, longe de tudo, longe de todos, começar uma vida nova, conhecer gente nova, fazer tudo outra vez. Daqui alguns meses ou anos a pessoa vai estar sozinha de novo, vai pensar nos amigos do passado - que são aqueles que você tinha no momento presente - e vai querer recuperar, e não vai conseguir, e vai achar que a culpa é do tempo que desgastou, ou porque dirá que você que esnobou e não foi esnobado... não que tudo já estava em ruínas e você só resolveu ser corajoso de reconhecer o fim e seguir em frente. E o que fazer? A quem se apegar?
Os poucos amigos estão presos a você por uma memória de algo que já não existe mais... agora você é só uma figura enfadonha que eles tem pena de descartar. Cabe a você cortar o fino laço que ainda os prende, porque eles não vão ter coragem de fazê-lo, eles vão ter pena de você. Mas isso não vai implicar cortar o laço que ativa a guilhotina também? A solidão trás amigos novos assim como o caos trás a ordem? E como a gente sabe se é realmente feliz ou se só está extremamente empolgado com algo novo? A gente não precisa mudar de amigos se entendermos que os amigos "mudam". Dizia William Shakespeare em uma das suas muitas frases. O que ele não previu foi que os amigos podem ser muito cruéis quando querem ser. As vezes a gente lembra de outras épocas, parece que foi ontem, as emoções, os dramas, de todas as dúvidas.Lembra com saudade de um periodo em que tudo parecia dificil, mas hoje você percebe quetudo era tão mais simples e que gostaria de ter a cabeça que tem hoje pra resolver tudo aquilo que viveu de um jeito muito mais fácil. E fica achando que naquela época sim, vc foi feliz.Depois lembra que é feliz hoje também e ao mesmo tempo infeliz. Porque é assim? Aqui se faz, aqui se paga, frase muito comum que ouvimos quando uma pessoa leva um tapa da vida. É o mesmo conceito: lei de causa e efeito. O que estou pagando, será que mereço tanto?E mais ainda, porque as pessoas que me magoaram tanto não estão pagando? Não costumo desejar o mal a ninguém, pelo contrario, procuro me manter sempre sereno diante de pessoas que tem atitudes estranhas às minhas. Fico pensando: de que adiantou ajudar os outros? de que adiantou me doar, me entregar de corpo e alma? De que adiantou tudo? Se agora estou tão vazio e tão só. Sei que mergulho neste mar de auto-piedade e fico achando que a culpa é dos outros, quando na verdade não se resume apenas a eles. Também não significa que me arrenpendi, faria tudo novamente se me fosse dado o poder da escolha. porque sou assim mesmo, a minha lealdade sim é muito correta e ética e só não me acostumei ainda com a falta de amor de algumas pessoas que gostei tanto, que ainda nao consegui desgostar. Estou triste porque algumas coisas em minha vida simplesmente não funcionam.
Alguém disse que meu coração é gigante por isso cedo demais e, daí a minha depressão. não consigo digerir toda esta maldade humana. Tenho lutado todos os dias da minha vida, assim como todos que conheço. Não sou diferente nem melhor que ninguém. Ás vezes pensava: Porque não sou igual todo mundo, não sigo as mesmas regras, ganho as mesmas coisas básicas que a sociedade dá a um ser humano? Mas não. Eu prefiro mesmo ser quem sou, pois isso me possibilita estar num nível superior, me faz agir melhor, pensar e analisar seja quem for. Afinal de contas não se pode ser cego com relação a pessoas hoje em dia. Na verdade mesmo sendo uma espécie de "dom", tentar adivinhar o caráter de uma pessoa, ao mesmo tempo é como uma maldição, pois acaba "descobrindo" ou "adivinhando" mais do que deveria sobre uma pessoa e muitas vezes não é nada tão bonito de se ver. Há casos e casos. Ainda tento me apoiar no sentimento de carinho que pessoas especiais sentem por mim. Apesar de que sempre digo que já não consigo acreditar em mais nada, elas geralmente me dizem que isso é um erro da minha parte. Sei que elas estão perto (mesmo longe) mas não sei se sou tão necessário a elas assim, já que também estou longe. É alguém que liga pra perguntar como você está, mandam email perguntando de ti ou até mesmo um scrap no orkut no qual em poucas palavras te mostra que você é importante pra ela. São pessoas que não esquecem nunca do quanto sou frágil em meus momentos depressivos e do quanto preciso de carinho e afeto sinceros. Em demonstrações verdadeiras. Tudo isso se torna tão raro nos dia de hoje não é verdade? Sim eu guardo mágoas de outras pessoas, algumas por anos a fio, guardo mágoas de pessoas que me machucaram, humilharam, mas ainda assim, não desejo mal porque a vida costuma dar voltas, e como já disse em outro post, nenhum de nós está livre dos pagamentos cobrados por ela. Tudo que fizemos sendo bons ou ruins é cobrado. Apenas não entendo porque me usaram pra depois descartarem, assim, como papel velho. estas pessoas não sentem o quanto me fizeram mal? Acho que não. Apesar de tudo o arrependimento e remorso chegam muito tarde e não há nada que possam fazer. A noite é um dos momentos de maior nostalgia e melancôlia que uma pessoa reflexiva pode ter. Você imagina demais, pensa demais e dentro da sua mente são criados textos quase poéticos, ou até mesmo muito dramáticos. É quase como meditar mas de um jeito totalmente diferente, o fato comum é: Você se entristece ou fica com ar de seriedade apenas por estar pensando.
Tem horas que me sinto frustrado e chateado com o mundo. Nunca consigo fingir que está tudo bem. Atualmente prefiro fazer isso do que importunar a todos com meus problemas, prefiro ser vago, prefiro ouvir o que tem a me dizer do que a falar de mim, eu acho até mais fácil sabe? Só mesmo aqui eu consigo expressar toda minha angústia e me sinto livre pra dizer o que bem quero. Lembrei que na metade do ano de 2005 eu tive minha grande crise mais séria de depressão. Não queria sair da cama, preferia ficar deitado nela chorando, e estranhamente só conseguia obter paz durante a noite, parecia estar curado, mas acho que era uma espécie de recompensa pelo meu dia ter sido tão pesado e com toda aquela dor. Logo que acordava já começava a sentir uma vontade enorme de chorar e não queria sair da cama, se saía, eu voltava imediatamente. Deitar na cama e ficar lá o dia todo, afinal pra que lutar? Pra que persistir eu pensava? Dormir traziam momentos de calmaria. Lembro que tomei dois calmantes diferentes, mas apenas o de outra marca fazia efeito, fora outro que me fazia dormir e a sensação era boa. Pra mim foi algo fora do normal no começo. Passei anos sem uma lágrima nos olhos e justamente naquele ano eu chorei tudo que não havia chorado em muitos anos. Superei sozinho, era um momento que ninguém podia me ajudar, os poucos que ouviam nada faziam, e quem queria fazer não podia porque estava longe. Nessas horas a gente tira boas lições não é? Me olhava, e dizia a mim mesmo que aquilo devia parar, alguém como eu, jovem e vivendo toda aquela situação, não conseguia aceitar, e falei muito a deus, perguntei porque eu? Tudo talvez tenha sido uma provação, um teste, até mesmo tudo que acontece comigo tento ver dessa maneira.
Depois que me recuperei tentei voltar a viver novamente, faz algum tempo que ando tentando marcar meu território novamente, criar meu espaço e ainda não consegui. Dizem que vou achar meu caminho é só esperar e procurar, mas não tenho mais tanta paciência sabe? Não consigo mais esperar. Acho que ninguém consegue me entender de fato essa minha necessidade. Ficar sozinho, sempre gostei disso só que nem sempre é bom, claro que você acostuma, afinal de contas acontecem tantas coisas que te fazem jamais achar que tudo vai voltar a ser um mar de rosas, te fecham quase que por completo, quando na verdade a realidade está bem escrita na sua frente. Só temos certos entendimentos de muitas coisas a medida que crescemos. Passei a compreender melhor muitas coisas do passado só nos dias de hoje. Consegui por exemplo enxergar qual dos meus 2 primeiros amigos que tanto considerei a alguns anos atrás, era o mais amigo e que realmente dava mais valor a mim e a minha amizade. Ligando fatos pude me deparar com uma realidade nada agradável. Nada que machuque, só faz que machuque mas que sim, te faz refletir. São lições válidas até mesmo para as novas pessoas que entraram em minha vida. Fico pensando em fugir dessa vida medíocre, mas ainda não aprendi como. Também já desisti do amor, ressentido com isso, do esse sentimento representa, e do que ele te tira, infelizmente o amor te faz perder tudo, até quando ele consome alguém muito próximo de você, está te mostrando que vai fazer você perder para ele novamente.
As pessoas quando amam tornam-se egoístas, algumas extremamente egoístas, não querem saber de mais nada ao seu redor a não ser do que o amor representa naquele momento. Até mesmo com os amigos e suas amizade é assim. Vivi tantas desilusões, claro que todo mundo diria: Normal, também já passei por isso. Mas pra algumas pessoas, assimilar o fato, deixar de lado e seguir a vida nem sempre funcionou. Venho tentando me manter de pé, lutando, mesmo desistindo de algumas das minhas muitas lutas, geralmente faço com não há mais nada o que fazer e a persistência acaba se tornando uma espécie de humilhação. Ainda tento acreditar, seja nos dias que virão e nas pessoas. Talvez devesse ter esperanças numa outra vida, porque nesta tornou-se cansativo. Não sei até quando este teste vai continuar, mas espero que termine logo, porque não tenho mais tanta força para ficar resolvendo tantos dilemas. Também acho que vou viver a vida toda tentando entender tudo o que acontece ao meu redor e certamente a palavra "Porque" vai estar sempre em evidência. Nunca haverá uma definição concreta.
Cultivar a tristeza é apenas fazer a manutenção desse estado de atenção e acolhimento despertado, é manter-se afastado e protegido da competitividade e ambição que norteiam a sociedade contemporânea. Mas na maioria das vezes, a solidariedade e o altruísmo são hipócritas, porque a necessidade da auto-superação e status social faz com que o sentimento de comoção seja verdadeiro, mas o apoio sincero é substituído pelo prazer na derrota alheia. Assim, esta afirmação é concretizada pelo fato de que o assistencialismo não supre as carências afetivas; é apenas um retórico inconsciente que absolve a obrigação da solidariedade. Embora muitas vezes sofremos com determinados relacionamentos, sabemos que a perda pode nos custar ainda mais caro. O maior obstáculo para qualquer tipo de mudança é a desconfiança quase que absoluta em nosso potencial, gerando um receio imenso sobre se conseguiremos construir algo; se os ventos estarão ou não a nosso favor; se o destino ainda poderá nos reservar um mínimo de satisfação perante todo o pesadelo diário em que muitas pessoas vivem. Acho que todo mundo compreende o sentimento de se sentir só em meio a uma multidão. Perfeitamente compreensível, porque gente estranha é quase que gente invisível, é gente que não se importa. Mas quantas pessoas já se sentiram sós num mar de rosto conhecidos? Entre os amigos? Já me senti assim, apesar de ser uma estranha sensação e na época duas pessoas eram meus melhores amigos naquele círculo, mas porque não me sentia compensado e sim triste?
Aonde moro, os grupos grandes se desfizeram todos, sobraram poucos, e os grupos antigos, foram-se. Meu grupo era um desses, apesar de sermos todos colegas, a palavra "amigo" sempre se mantinha na cabeça de todos, menos na minha pois jamais considerei ou soltei que alguém era meu amigo sem ao menos sequer confiar. Os poucos que sobraram não se solidarizaram com a sua causa. Eles não se importam com quem tem caráter e com quem não tem, tudo o que eles querem é alguém com uma conversa fraca, as mesmices de sempre, as mesmas ditas "sacanagens" e assuntos totalmente fora de foco, perguntando as mesmas coisas e dando respostas vagas e até mesmo "sem graça". Aliás, nem isso. Tudo o que eles querem é se divertir, rir, comentários engraçados ou um jeito animado de contar algo que nem é tão engraçado assim. Hoje em dia tudo isso se tornou "ralo", os atuais grupinhos das novas gerações são ou menos unidos ou pouco existem. Já os antigos, alguns tentam manter o pouco que sobrou ainda que não tenham tanto contato e outros seguiram suas vidas, seja engravidando, casando ou fingindo serem pessoas perfeitas. De fato os antigos tempos deixaram de existir. E você se sente só, olha pra trás e tenta entender o que aconteceu com os amigos do passado. Mas o tempo corroeu os laços e a distância agora é grande demais. Você foi esnobado quando chegaram os amigos novos, e a relação morreu. Deixou que outros o aconselhassem e se intrometessem naquilo que tinha, contaminando tudo aquilo. A vida é assim, cada um segue seu rumo por mais doloroso que seja. Eles é quem mudaram e se tornaram incompatíveis. O laço que os juntava não era forte o suficiente. Então você quer fugir pra longe, longe de tudo, longe de todos, começar uma vida nova, conhecer gente nova, fazer tudo outra vez. Daqui alguns meses ou anos a pessoa vai estar sozinha de novo, vai pensar nos amigos do passado - que são aqueles que você tinha no momento presente - e vai querer recuperar, e não vai conseguir, e vai achar que a culpa é do tempo que desgastou, ou porque dirá que você que esnobou e não foi esnobado... não que tudo já estava em ruínas e você só resolveu ser corajoso de reconhecer o fim e seguir em frente. E o que fazer? A quem se apegar?
Os poucos amigos estão presos a você por uma memória de algo que já não existe mais... agora você é só uma figura enfadonha que eles tem pena de descartar. Cabe a você cortar o fino laço que ainda os prende, porque eles não vão ter coragem de fazê-lo, eles vão ter pena de você. Mas isso não vai implicar cortar o laço que ativa a guilhotina também? A solidão trás amigos novos assim como o caos trás a ordem? E como a gente sabe se é realmente feliz ou se só está extremamente empolgado com algo novo? A gente não precisa mudar de amigos se entendermos que os amigos "mudam". Dizia William Shakespeare em uma das suas muitas frases. O que ele não previu foi que os amigos podem ser muito cruéis quando querem ser. As vezes a gente lembra de outras épocas, parece que foi ontem, as emoções, os dramas, de todas as dúvidas.Lembra com saudade de um periodo em que tudo parecia dificil, mas hoje você percebe quetudo era tão mais simples e que gostaria de ter a cabeça que tem hoje pra resolver tudo aquilo que viveu de um jeito muito mais fácil. E fica achando que naquela época sim, vc foi feliz.Depois lembra que é feliz hoje também e ao mesmo tempo infeliz. Porque é assim? Aqui se faz, aqui se paga, frase muito comum que ouvimos quando uma pessoa leva um tapa da vida. É o mesmo conceito: lei de causa e efeito. O que estou pagando, será que mereço tanto?E mais ainda, porque as pessoas que me magoaram tanto não estão pagando? Não costumo desejar o mal a ninguém, pelo contrario, procuro me manter sempre sereno diante de pessoas que tem atitudes estranhas às minhas. Fico pensando: de que adiantou ajudar os outros? de que adiantou me doar, me entregar de corpo e alma? De que adiantou tudo? Se agora estou tão vazio e tão só. Sei que mergulho neste mar de auto-piedade e fico achando que a culpa é dos outros, quando na verdade não se resume apenas a eles. Também não significa que me arrenpendi, faria tudo novamente se me fosse dado o poder da escolha. porque sou assim mesmo, a minha lealdade sim é muito correta e ética e só não me acostumei ainda com a falta de amor de algumas pessoas que gostei tanto, que ainda nao consegui desgostar. Estou triste porque algumas coisas em minha vida simplesmente não funcionam.
Alguém disse que meu coração é gigante por isso cedo demais e, daí a minha depressão. não consigo digerir toda esta maldade humana. Tenho lutado todos os dias da minha vida, assim como todos que conheço. Não sou diferente nem melhor que ninguém. Ás vezes pensava: Porque não sou igual todo mundo, não sigo as mesmas regras, ganho as mesmas coisas básicas que a sociedade dá a um ser humano? Mas não. Eu prefiro mesmo ser quem sou, pois isso me possibilita estar num nível superior, me faz agir melhor, pensar e analisar seja quem for. Afinal de contas não se pode ser cego com relação a pessoas hoje em dia. Na verdade mesmo sendo uma espécie de "dom", tentar adivinhar o caráter de uma pessoa, ao mesmo tempo é como uma maldição, pois acaba "descobrindo" ou "adivinhando" mais do que deveria sobre uma pessoa e muitas vezes não é nada tão bonito de se ver. Há casos e casos. Ainda tento me apoiar no sentimento de carinho que pessoas especiais sentem por mim. Apesar de que sempre digo que já não consigo acreditar em mais nada, elas geralmente me dizem que isso é um erro da minha parte. Sei que elas estão perto (mesmo longe) mas não sei se sou tão necessário a elas assim, já que também estou longe. É alguém que liga pra perguntar como você está, mandam email perguntando de ti ou até mesmo um scrap no orkut no qual em poucas palavras te mostra que você é importante pra ela. São pessoas que não esquecem nunca do quanto sou frágil em meus momentos depressivos e do quanto preciso de carinho e afeto sinceros. Em demonstrações verdadeiras. Tudo isso se torna tão raro nos dia de hoje não é verdade? Sim eu guardo mágoas de outras pessoas, algumas por anos a fio, guardo mágoas de pessoas que me machucaram, humilharam, mas ainda assim, não desejo mal porque a vida costuma dar voltas, e como já disse em outro post, nenhum de nós está livre dos pagamentos cobrados por ela. Tudo que fizemos sendo bons ou ruins é cobrado. Apenas não entendo porque me usaram pra depois descartarem, assim, como papel velho. estas pessoas não sentem o quanto me fizeram mal? Acho que não. Apesar de tudo o arrependimento e remorso chegam muito tarde e não há nada que possam fazer. A noite é um dos momentos de maior nostalgia e melancôlia que uma pessoa reflexiva pode ter. Você imagina demais, pensa demais e dentro da sua mente são criados textos quase poéticos, ou até mesmo muito dramáticos. É quase como meditar mas de um jeito totalmente diferente, o fato comum é: Você se entristece ou fica com ar de seriedade apenas por estar pensando.
Tem horas que me sinto frustrado e chateado com o mundo. Nunca consigo fingir que está tudo bem. Atualmente prefiro fazer isso do que importunar a todos com meus problemas, prefiro ser vago, prefiro ouvir o que tem a me dizer do que a falar de mim, eu acho até mais fácil sabe? Só mesmo aqui eu consigo expressar toda minha angústia e me sinto livre pra dizer o que bem quero. Lembrei que na metade do ano de 2005 eu tive minha grande crise mais séria de depressão. Não queria sair da cama, preferia ficar deitado nela chorando, e estranhamente só conseguia obter paz durante a noite, parecia estar curado, mas acho que era uma espécie de recompensa pelo meu dia ter sido tão pesado e com toda aquela dor. Logo que acordava já começava a sentir uma vontade enorme de chorar e não queria sair da cama, se saía, eu voltava imediatamente. Deitar na cama e ficar lá o dia todo, afinal pra que lutar? Pra que persistir eu pensava? Dormir traziam momentos de calmaria. Lembro que tomei dois calmantes diferentes, mas apenas o de outra marca fazia efeito, fora outro que me fazia dormir e a sensação era boa. Pra mim foi algo fora do normal no começo. Passei anos sem uma lágrima nos olhos e justamente naquele ano eu chorei tudo que não havia chorado em muitos anos. Superei sozinho, era um momento que ninguém podia me ajudar, os poucos que ouviam nada faziam, e quem queria fazer não podia porque estava longe. Nessas horas a gente tira boas lições não é? Me olhava, e dizia a mim mesmo que aquilo devia parar, alguém como eu, jovem e vivendo toda aquela situação, não conseguia aceitar, e falei muito a deus, perguntei porque eu? Tudo talvez tenha sido uma provação, um teste, até mesmo tudo que acontece comigo tento ver dessa maneira.
Depois que me recuperei tentei voltar a viver novamente, faz algum tempo que ando tentando marcar meu território novamente, criar meu espaço e ainda não consegui. Dizem que vou achar meu caminho é só esperar e procurar, mas não tenho mais tanta paciência sabe? Não consigo mais esperar. Acho que ninguém consegue me entender de fato essa minha necessidade. Ficar sozinho, sempre gostei disso só que nem sempre é bom, claro que você acostuma, afinal de contas acontecem tantas coisas que te fazem jamais achar que tudo vai voltar a ser um mar de rosas, te fecham quase que por completo, quando na verdade a realidade está bem escrita na sua frente. Só temos certos entendimentos de muitas coisas a medida que crescemos. Passei a compreender melhor muitas coisas do passado só nos dias de hoje. Consegui por exemplo enxergar qual dos meus 2 primeiros amigos que tanto considerei a alguns anos atrás, era o mais amigo e que realmente dava mais valor a mim e a minha amizade. Ligando fatos pude me deparar com uma realidade nada agradável. Nada que machuque, só faz que machuque mas que sim, te faz refletir. São lições válidas até mesmo para as novas pessoas que entraram em minha vida. Fico pensando em fugir dessa vida medíocre, mas ainda não aprendi como. Também já desisti do amor, ressentido com isso, do esse sentimento representa, e do que ele te tira, infelizmente o amor te faz perder tudo, até quando ele consome alguém muito próximo de você, está te mostrando que vai fazer você perder para ele novamente.
As pessoas quando amam tornam-se egoístas, algumas extremamente egoístas, não querem saber de mais nada ao seu redor a não ser do que o amor representa naquele momento. Até mesmo com os amigos e suas amizade é assim. Vivi tantas desilusões, claro que todo mundo diria: Normal, também já passei por isso. Mas pra algumas pessoas, assimilar o fato, deixar de lado e seguir a vida nem sempre funcionou. Venho tentando me manter de pé, lutando, mesmo desistindo de algumas das minhas muitas lutas, geralmente faço com não há mais nada o que fazer e a persistência acaba se tornando uma espécie de humilhação. Ainda tento acreditar, seja nos dias que virão e nas pessoas. Talvez devesse ter esperanças numa outra vida, porque nesta tornou-se cansativo. Não sei até quando este teste vai continuar, mas espero que termine logo, porque não tenho mais tanta força para ficar resolvendo tantos dilemas. Também acho que vou viver a vida toda tentando entender tudo o que acontece ao meu redor e certamente a palavra "Porque" vai estar sempre em evidência. Nunca haverá uma definição concreta.
02/05/2007
Compreender e não compreender
Será? Tudo Muda, o mundo muda, a vida muda, o tempo passa. Eu penso por que será que o mundo é mundo? Será que a vida é vida? Porque o tempo passa? Se estou aqui, porque estou? Mas eu penso. Penso no que sou, no que ainda posso ser, no que eu posso fazer, será que eu vou ser o que eu quero ser? Será que vale lutar por algo incerto? Mas eu penso. Quando você virá? o que você é? o que tem além de você? Será que há vida pós vida, se é que existe vida. Será isso um plano ? será isso um teste? será isso uma fase? O que será? se é que é? Deus, você acredita nele? Você acredita que seja ele? ou serão eles? aqueles que mandam, desmandam, brincam com você como se fosse seus fantoche. Porque penso em perguntas sem respostas? Se é que existem respostas. Perguntas, respostas. Continuo pensando e gostando de pensar nos serás que um dia me levarão a algum lugar. Segundo os especialistas, existem cinco estágios no luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Não existe uma ordem para esses estágios ocorrerem, e nem sempre a pessoa percebe que está passando por um deles. Mas eles estão lá. Não sei em que estágio estou agora. Nem mesmo sei se a ficha já caiu e eu estou em algum deles. Mas sei que dói. Deus, dói demais. Dói demais perceber que o tempo passa, e que certas coisas jamais voltarão. Dói saber que não há volta, nunca há, e que a cada dia o tempo e a vida passam a perna na gente de maneira impiedosa e implacável. Talvez eu tenha passado direto para o quarto estágio.
Mas não importa. O que eu vejo hoje é que, frente à morte, caem todas as máscaras. O que eu ouço agora é o silêncio. Já ouviram aquela música que fala do som do silêncio? É disso que eu estou falando. O silêncio é a música do tempo que passou e não volta mais. O silêncio é a canção da futilidade e da efemeridade da maioria das coisas que fazemos nessa vida. Diante do silêncio - diante da morte - tudo parece um tanto idiota. É estranho. Nem sei mesmo do que eu estou falando. Nem sei mesmo como meus dedos acham as teclas certas - talvez eles só trabalhem sob extrema pressão. Talvez. O silêncio também é a música do talvez, sabem. Do talvez cheio de pesares, de culpas, de desespero. Não preciso, definitivamente não preciso. Não preciso que as pessoas me compreendam, não preciso que me acolham em todo tempo e muito menos que tenham pena de mim. Não preciso que me bajulem, que me achem bonito nem que me admirem. Tenho ódio quando acho que preciso dessas coisas. Não preciso me sentir rejeitado, não preciso achar que preciso ser aceito. Só preciso acreditar, confiar e ser quem eu sou. Só preciso saber que DEUS é o meu melhor amigo, e que ele me faz passar por provações e teste para tentar mudar meu caminho e me preparando algo melhor. Só preciso confiar que ele me fez assim porque há algo gigantesco a ser realizado através da minha vida e ele está me treinando pra que eu vá mais longe do que sonho e receba muito mais do que espero. Só preciso ser quem sou, porque ELE me fez assim, e assim eu vou olhar dentro de seus olhos e quem sabe um dia possa dizer que sou feliz.
Os amigos são sua segunda família. É verdade. Pai e mãe, cabe à natureza providenciar. Ou ao destino, sei lá. E com certeza, cabe aos avós. Avós, cabem à natureza, ao destino e aos bisavós providenciar. E assim, verticalmente, vai. Horizontalmente também, já que os seus avós, provavelmente, não tiveram só seus pais. Cada um dos irmãos dos seus pais, também conhecidos como tios (ou tias, se forem irmãs), também terão seus respectivos filhos (ou filhas), também conhecidos como primos (ou primas). Os amigos, ah, esses não dependem da natureza ou do destino. Esses somos nós mesmos quem escolhemos. Tá bom, tá bom. A natureza e o destino se encarregam de colocar você em diferentes lugares e diferentes situações, para conhecer pessoas diferentes. Mas a escolha de um amigo, essa nos é pessoal e intransferível. A natureza e o destino podem nos "presentear" com os espécimes familiares mais diversos dentre a fauna de Homo Sapiens disponíveis. Um primo maconheiro, uma prima duas caras, uma tia louca e um tio pastor que dança funk; por exemplo. Um tio que morreu de bêbado, uma tia hipocondríaca, um primo afeminado e uma prima infantilóide; outro exemplo. Pai amoroso, mãe maravilhosa, irmã exemplar; mais um exemplo. Mas todos eles já estavam aqui antes de você chegar. Ou pelo menos boa parte deles. Então, você não teve nenhum poder de escolha sobre eles. Senão, você trocaria uma tia louca por outra sã. Ou a prima infantilóide por uma outra mais, digamos, "interessante" Os amigos não. Salvo alguma fenda no espaço-tempo, os seus amigos são todos contemporâneos a você. Você é junto com eles, você está junto com eles. Você vive na mesma época que eles. Quando um primo ou uma tia resolve virar do avesso e não lhe dar mais as fuças, é uma situação chata. Mas que você consegue contornar, afinal, há laços de sangue. Por mais que um irmão odeie sua irmã, é provável que, em algum momento, eles voltem a se falar. Por isso eu não acredito que alguém possa "perder" um parente. Agora, quando um amigo seu decide ir embora e não falar mais com você, isso é muito doloroso. Quando isso acontece porque você o fez antes, e foi embora e não falou mais com ele, isso é pior ainda. Parente é como bumerangue, por mais que você o jogue longe, ele sempre volta. Pode demorar, mas volta. Amigos, nem sempre.
Mas não importa. O que eu vejo hoje é que, frente à morte, caem todas as máscaras. O que eu ouço agora é o silêncio. Já ouviram aquela música que fala do som do silêncio? É disso que eu estou falando. O silêncio é a música do tempo que passou e não volta mais. O silêncio é a canção da futilidade e da efemeridade da maioria das coisas que fazemos nessa vida. Diante do silêncio - diante da morte - tudo parece um tanto idiota. É estranho. Nem sei mesmo do que eu estou falando. Nem sei mesmo como meus dedos acham as teclas certas - talvez eles só trabalhem sob extrema pressão. Talvez. O silêncio também é a música do talvez, sabem. Do talvez cheio de pesares, de culpas, de desespero. Não preciso, definitivamente não preciso. Não preciso que as pessoas me compreendam, não preciso que me acolham em todo tempo e muito menos que tenham pena de mim. Não preciso que me bajulem, que me achem bonito nem que me admirem. Tenho ódio quando acho que preciso dessas coisas. Não preciso me sentir rejeitado, não preciso achar que preciso ser aceito. Só preciso acreditar, confiar e ser quem eu sou. Só preciso saber que DEUS é o meu melhor amigo, e que ele me faz passar por provações e teste para tentar mudar meu caminho e me preparando algo melhor. Só preciso confiar que ele me fez assim porque há algo gigantesco a ser realizado através da minha vida e ele está me treinando pra que eu vá mais longe do que sonho e receba muito mais do que espero. Só preciso ser quem sou, porque ELE me fez assim, e assim eu vou olhar dentro de seus olhos e quem sabe um dia possa dizer que sou feliz.
Os amigos são sua segunda família. É verdade. Pai e mãe, cabe à natureza providenciar. Ou ao destino, sei lá. E com certeza, cabe aos avós. Avós, cabem à natureza, ao destino e aos bisavós providenciar. E assim, verticalmente, vai. Horizontalmente também, já que os seus avós, provavelmente, não tiveram só seus pais. Cada um dos irmãos dos seus pais, também conhecidos como tios (ou tias, se forem irmãs), também terão seus respectivos filhos (ou filhas), também conhecidos como primos (ou primas). Os amigos, ah, esses não dependem da natureza ou do destino. Esses somos nós mesmos quem escolhemos. Tá bom, tá bom. A natureza e o destino se encarregam de colocar você em diferentes lugares e diferentes situações, para conhecer pessoas diferentes. Mas a escolha de um amigo, essa nos é pessoal e intransferível. A natureza e o destino podem nos "presentear" com os espécimes familiares mais diversos dentre a fauna de Homo Sapiens disponíveis. Um primo maconheiro, uma prima duas caras, uma tia louca e um tio pastor que dança funk; por exemplo. Um tio que morreu de bêbado, uma tia hipocondríaca, um primo afeminado e uma prima infantilóide; outro exemplo. Pai amoroso, mãe maravilhosa, irmã exemplar; mais um exemplo. Mas todos eles já estavam aqui antes de você chegar. Ou pelo menos boa parte deles. Então, você não teve nenhum poder de escolha sobre eles. Senão, você trocaria uma tia louca por outra sã. Ou a prima infantilóide por uma outra mais, digamos, "interessante" Os amigos não. Salvo alguma fenda no espaço-tempo, os seus amigos são todos contemporâneos a você. Você é junto com eles, você está junto com eles. Você vive na mesma época que eles. Quando um primo ou uma tia resolve virar do avesso e não lhe dar mais as fuças, é uma situação chata. Mas que você consegue contornar, afinal, há laços de sangue. Por mais que um irmão odeie sua irmã, é provável que, em algum momento, eles voltem a se falar. Por isso eu não acredito que alguém possa "perder" um parente. Agora, quando um amigo seu decide ir embora e não falar mais com você, isso é muito doloroso. Quando isso acontece porque você o fez antes, e foi embora e não falou mais com ele, isso é pior ainda. Parente é como bumerangue, por mais que você o jogue longe, ele sempre volta. Pode demorar, mas volta. Amigos, nem sempre.
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