Parece que foi ontem: eu estava aqui de pé
e hoje estou ali, caído em cima daquele carro.
Não dá pra explicar direito? Claro que dá.
Era um dia normal como outro qualquer
O sol brilhando, o céu azul, o mesmo de sempre.
Acordei, escovei meus dentes me vesti e sai.
meu dia foi como qualquer outro, mas jamais pensei
que aquele dia seria o meu último na terra.
conversei com todos, ninguém percebeu nada.
Sai para o meio da rua, fui caminhar, parecia que
minha mente e e meus olhos queriam me fazer mudar
desistir de tal idéia, de tal ato contra mim.
Mas não pude resitir, sente-me em um banco
começei a olhar as pessoas e o jeito como eram.
Algumas tão apressadas, outras felizes ou sérias.
casais apaixonados, crianças correndo, casais de
velhinhos sorrindo, caminhando juntos, grupos de
amigos conversando e brincando.
Dai pensei em mim, pensei em como eu era infeliz
que não tinha mais nada daquilo. No quanto eu estava
sozinho e mais sozinho. Sem meus amigos, sem minha namorada
pois é, o que eu tinha a perder? Já havia perdido a todos mesmo.
Fui pra casa e esperei anoitecer, a medida que veio a madrugada
percebi que era o momento certo do que eu faria.
Não havia ninguém em casa, não poderiam me impedir.
Fiquei admirando as estrelas, repensando se era isso que eu queria.
Então depois de chorar, depois de refletir, durante a madrugada.
Achei que era a hora, chegou o momento. Olhei pra baixo, e
lá estavam os carros, o meu alvo, os dois parados frente a janela.
Na hora esqueçi de que altura estava mas, achei que era pouco.
Queria mais estragos, não sobreviver era o desejo.
Fiquei de pé, os vizinhos não viram nada, eu tremi muito.
Não sabia se era o certo na hora, mas quando lembrei de
algumas coisa, achei que não devia mais voltar. Olhei pra trás,
vi minha casa, e tudo mais, só que não havia mais tempo.
Assim que ia fazer, uma pessoa da janela percebeu e
saiu correndo, na certa ela foi chamar alguém de casa.
Antes que tudo virasse um show, com direito a policia,
e tudo mais, eu... me joguei.
Fechei os olhos na hora, não sei mas o vento parecia
me querer fazer voar, foi tudo tão rápido. E de repente,
veio o impacto, os vidros saindo da janela do carro, o dono
nem poderia me matar porque, bem, olha a ironia.
Não senti dor, não sei descrever, fiquei ali, rapidamente
as pessoas chegaram, mas de algum modo eu ainda estava
vivo mesmo ali caido. Só que de longe me vi ali caído e
finalmente pense: Eu morri? É eu morri, pois posso me ver.
Sai dali, fui caminhar pois não queria ouvir choro ou desespero
dos meus parentes e de quem quer que fosse. Estava morto.
A morte foi realmente o meu descanso, mas não ganhei nada
e muito menos eu perdi. Passou 5 anos desde aquele dia.
Ainda lembro de cada passo que foi dado, das coisas que fiz.
De tudo que queria ter feito ou não. Me arrependo e ao mesmo
tempo não. Acabei com a minha vida sim, e talvez criei,
arrependimentos na vida de algumas pessoas, depois que deixei
este mundo, todos se sentiram mais solitários, acho que sentiram
minha falta só quando eu já não estava entre eles.
Parece que foi ontem que tudo aconteceu. Me sinto sozinho,
tento conviver com essa morte, ora penso que devia ter feito,
outrora que poderia ter vivido um pouco mais.
Aos meus pais peço perdão. e a Deus também.
Não posso fazer nada, é o fim. Acabou. Já deixei de existir.
Como eu sempre quis e como sempre deveria ter sido.
e hoje estou ali, caído em cima daquele carro.
Não dá pra explicar direito? Claro que dá.
Era um dia normal como outro qualquer
O sol brilhando, o céu azul, o mesmo de sempre.
Acordei, escovei meus dentes me vesti e sai.
meu dia foi como qualquer outro, mas jamais pensei
que aquele dia seria o meu último na terra.
conversei com todos, ninguém percebeu nada.
Sai para o meio da rua, fui caminhar, parecia que
minha mente e e meus olhos queriam me fazer mudar
desistir de tal idéia, de tal ato contra mim.
Mas não pude resitir, sente-me em um banco
começei a olhar as pessoas e o jeito como eram.
Algumas tão apressadas, outras felizes ou sérias.
casais apaixonados, crianças correndo, casais de
velhinhos sorrindo, caminhando juntos, grupos de
amigos conversando e brincando.
Dai pensei em mim, pensei em como eu era infeliz
que não tinha mais nada daquilo. No quanto eu estava
sozinho e mais sozinho. Sem meus amigos, sem minha namorada
pois é, o que eu tinha a perder? Já havia perdido a todos mesmo.
Fui pra casa e esperei anoitecer, a medida que veio a madrugada
percebi que era o momento certo do que eu faria.
Não havia ninguém em casa, não poderiam me impedir.
Fiquei admirando as estrelas, repensando se era isso que eu queria.
Então depois de chorar, depois de refletir, durante a madrugada.
Achei que era a hora, chegou o momento. Olhei pra baixo, e
lá estavam os carros, o meu alvo, os dois parados frente a janela.
Na hora esqueçi de que altura estava mas, achei que era pouco.
Queria mais estragos, não sobreviver era o desejo.
Fiquei de pé, os vizinhos não viram nada, eu tremi muito.
Não sabia se era o certo na hora, mas quando lembrei de
algumas coisa, achei que não devia mais voltar. Olhei pra trás,
vi minha casa, e tudo mais, só que não havia mais tempo.
Assim que ia fazer, uma pessoa da janela percebeu e
saiu correndo, na certa ela foi chamar alguém de casa.
Antes que tudo virasse um show, com direito a policia,
e tudo mais, eu... me joguei.
Fechei os olhos na hora, não sei mas o vento parecia
me querer fazer voar, foi tudo tão rápido. E de repente,
veio o impacto, os vidros saindo da janela do carro, o dono
nem poderia me matar porque, bem, olha a ironia.
Não senti dor, não sei descrever, fiquei ali, rapidamente
as pessoas chegaram, mas de algum modo eu ainda estava
vivo mesmo ali caido. Só que de longe me vi ali caído e
finalmente pense: Eu morri? É eu morri, pois posso me ver.
Sai dali, fui caminhar pois não queria ouvir choro ou desespero
dos meus parentes e de quem quer que fosse. Estava morto.
A morte foi realmente o meu descanso, mas não ganhei nada
e muito menos eu perdi. Passou 5 anos desde aquele dia.
Ainda lembro de cada passo que foi dado, das coisas que fiz.
De tudo que queria ter feito ou não. Me arrependo e ao mesmo
tempo não. Acabei com a minha vida sim, e talvez criei,
arrependimentos na vida de algumas pessoas, depois que deixei
este mundo, todos se sentiram mais solitários, acho que sentiram
minha falta só quando eu já não estava entre eles.
Parece que foi ontem que tudo aconteceu. Me sinto sozinho,
tento conviver com essa morte, ora penso que devia ter feito,
outrora que poderia ter vivido um pouco mais.
Aos meus pais peço perdão. e a Deus também.
Não posso fazer nada, é o fim. Acabou. Já deixei de existir.
Como eu sempre quis e como sempre deveria ter sido.
4 comentários:
vc eh uma pessoa muito corajosa... que naum tem medo de falar o que pensa...
leio vc diariamente, pois me pareço muito contigo na forma de pensar!
apenas em uma coisa não pareço contigo...: naum creio em deus!
vc está de parabens!
Obrigado pelas suas palavras, fico contente por saber que me acompanhas. Quando li o que disse, soou familiar porque conheço gente que não acredita em deus. Bom só acho que deveria mas como eu disse quem sou eu pra dizer o que algúem deve fazer, na minha crença pelo menos não faz mal, e no meu caso até ajuda. Cada qual com seus valores, é como disse, falar o que penso tem um preço, mas é preferível dizer do que guardar, acho que isso todo mundo cansa uma hora, não concorda?
Olá meu caro, como vai? Mais um texto profundo...vc tem um grande talento em interpretar sentimentos tão difíceis como a solidão. Parabéns pelo pseudo poema.
By the way, o meu blog está pronto. ve se aparece no msn /o/
Abraços
Puxa! está de parabens mesmo!voce sabe mesmo fazer um texto bom!
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