04/11/2006

Como conhecer a verdadeira amizade

Amigo é quem, conhecido ou não, vivo ou morto, nos faz pensar, agir ou se comportar no melhor de nõs mesmos. É quem potencializa esse material. Há que contar com algum elemento popiciador, uma afinidade, empatia, amor, um pouco de tudo isso. E sempre melhoramos quando agimos no melhor de nós! é a mais terapêutica das atitudes, a mais recompesadora. A verdadeira amizade - salvo melhor juízo - é a que transcende os encontros, os conhecimentos, o passado em comum, aventuras da juventude vividas junto. É a que passa até por desencantos porém não acaba. Salva por misteriosa compreensão do outro.

Um escritor ou compositor morto há mais de 100 anos pode ser o seu maior amigo. Esse conceito de amizade supera aquele outro mais comum: a de que amigo é alguém com quem temos afinidade, alguma forma de amor não sexual alguém com quem podemos contar no infortúnio, na tristeza, pobreza, doença ou desconsolo. Claro que isso é também amizade, mas o sentido profundo desse sentimento desafiador chamado amizade é proveniente de pessoas, conhecidas ou não, distantes ou próximas. Que nos levam ao melhor de nós. E o que é o melhor de nós, pergunto novamente? E tento responder? é algo que todos temos, em estado latente ou patente, desenvolvido ou atrofiado. Mas temos. E certas pessoas conseguem o milagre de potencializar esse melhor. O melhor de nós está na alma.

Sentimo-nos então, fundamente gratos e, de certa maneira, orgulhosos (no bom sentido da palavra) por poder exercitar o que temos de melhor. Este melhor de nós contém sentimentos, palavras, talentos guardados, bondades exercidas ou não. Amar, ao contrário do que se pensa , não perturba a visão que se tem do outro. Ao contrário, aguça-a, aprofunda-a, aprimora-a. Faz-nos ver melhor. Também assim é a amizade, forma especial de amor, capaz de ampliar a lucidez. Somos todos seres carentes de ser vistos e considerados pelo melhor de nós. A trivialidade, a superficialidade, as disputas inconscientes, a inveja, a onipotência, a doença da auto-referência faz a maioria das pessoas transformar-se em vítimas do próprio olhar restritivo. E o olhar restritivo é sempre fruto da projeção que fazem (fazemos) nos demais, de problemas e partes que são nossas e não queremos ver. E quantas vezes isso acontece entre pessoas que se dizem amigas. São conhecidas: Amigas, não.

02/11/2006

Talvez...

Talvez quando você sonhar em me querer eu já tenha encontrado alguém que me queira. E talvez quando você precisar de mim, eu já tenha desfeito a vontade de te ajudar. Quem sabe quando você perceber que eu existo eu já tenha desaparecido do seu alcance e se for acaso um dia você quiser me amar.

Talvez nesse dia eu transforme amor em amizade. Quando seus olhos sentirm falta de luz, e você quiser me ver, talvez já tenha ido atrás de outro alguém, que me queira como eu te quero.

Talvez quando nossos caminhos, brilharem por uma única estrela. Eu já não tenha mais tanto amor no meu coração mas mesmo assim vai ser bom vê-lo quando você cair na real e ver que nâ quis me amar, então pesso a Deus pra mudar os nossos caminhos e lançar um nos braços do outro. E se for obra do destino eu passar com outro saiba que esse alguém foi quem me segurou com as mãos na hora de me ajudar. E se um dia você sentir que está sofrendo por um amor não correspondido, console-se, pois ontem eu também chorei por um amor... O seu...

E quando pensar e descobrir que você é calculista, e se depois de tudo que escrevi, você continua não entendendo que sofro porque te amo...
Então esqueça o que escrevi e concentre-se nessas palavras:

VOCÊ ME PERDEU!!!

TALVEZ...