08/12/2009

Um natal que vai me marcar pra sempre.


O natal é uma data de alegria pra muita gente. Ficar com a família, trocar presentes, fazer uma ceia, enfim, a data é especial. No entanto nem todo mundo pensa assim e muitos detestam essa data, cada um com seu motivo, seja ele deprimente, uma perda, uma decepção. Pode ser qualquer coisa. Eu sempre odiei natal e vou continuar detestando até dizer chega e vou dizer por que. Hoje perdi um ser muito querido pra mim, morreu nos meus braços e depois de 12 anos, nesta manhã do dia 24, uma véspera de natal, veio a falecer.

Minha cadela, fiel até dizer chega, morreu e não preciso dizer que estou arrasado com tudo isso e ainda digerindo a situação.
Não sei o que pensar, nem sei o que dizer, apenas sei que fico fazendo um retrospecto na minha cabeça, de tudo que passamos juntos, todos os momentos bons e ruins, meus dias depressivos em que ela me viu mal, e ficava do meu lado, seu grande apetite, sua obediência.. tudo isso.

São coisas das quais vou sempre me lembrar, e infelizmente meu "presente" de natal a ela foi tê-la deixado partir. Só quem teve um animal do seu lado sabe a dor que estou sentido. Morreu em meus braços e nunca vou esquecer essa cena. Depois de hoje, nunca vou esquecer o por que da minha antipatia pelo natal.

3 comentários:

Liliana/Blewmethod disse...

Eu percebo o que é estarmos mal e quando pensamos que estamos sozinhos, vem um ser, sem pedir nada em troca dar-nos carinho, fazer-nos companhia. É muito triste e chato para quem viveu com esse ser e derrepente, depois de tanto sentido que fez na nossa vida, ele deixa de a ter, nos nossos braços. É como se uma quente vribração desvasta-se e torce-se o nosso estomago, e a nossa garganta mantem um aperto, com vontade de chorar, e as nossas lágrimas surgem com esse quente arrebatador, com o pulmão sem fôlego para respirar. Com uma dor que nem eu consigo explicar mas sei como é sentida. Mas, eu digo muitas vezes, as pessoas as vezes não é por querem viver que ficam vivas ate aos 90 anos, mas sim porque têm medo de morrer, de não se sentir vivo, mas quando morremos nao nos sentimos, não há que temer, os que ca ficam é que sentem dor, não nós.Como tu. Pensa nos bons momentos.
Beijos, Liliana.

Anônimo disse...

Tive uma experiência parecida com a sua. A minha cadela veio se despedir de mim para falecer e eu nem sabia.

Foi numa noite, ela estava na casinha dela e insistiu para me ver, eu já estava dormindo! Eu a vi, brinquei e depois achando que tudo seria igual como nos outros dias a levei até a casinha.

Amanheceu em sono eterno...

Eu aprendi uma coisa muito importante com isso: temos que viver e abraçar a quem podemos o quanto antes. Cães, gatos ou humanos; como se não houvesse amanhã, porque como escreveu um cara que era poeta: "na verdade não há..."

Há sim, nas promessas de Deus. Mas sentimos a falta e fora a dor das perdas que se somam... sejam Humanos, cães ou gatos, nem sempre nesta necessária ordem e tal.

Esse amanhã vai ficando pesado e tem gente que fala em Deus mas fala ainda mais em dinheiro e o amanhã vai acabando mais ainda, entendeu né...

É isso tudo junto e misturado.
Até.

Mauricio Moreira

Rafael Rezende disse...

Putz...

Fiquei triste com seu post. Perdi meu cachorro, depois de 13 anos. E que anos...

Me identifiquei demais com seu blog. há quase 3 anos volto esperando posts novos.

Não sei se queira, mas se quiser conversar. Teremos algo a compartilhar.

rafaelrezende46@hotmail.com.

Abraço!